Imagine-se tranquilamente em uma praia de areias brancas e águas azuis, o sol brilhante fazendo a temperatura estar perfeita para um banho de mar... que delícia... a água refrescante te faz relaxar todos os músculos... De repente, AHHH!!! Você vê a barbatana de um tubarão vindo velozmente em sua direção! Seu corpo trava diante de um monstro tronculento, sedento de sangue, dentes afiadíssimos, determinação assassina!
Quer melhor retrato de um tuburão do que esse? Mas acredite, não é bem assim. O que acontece é que nosso imaginário nos leva a criar situações diferentes da realidade. É o nosso instinto de sobrevivência falando mais alto. E também a imagem que temos por causa de tantos filmes de ficção, como o Tubarão do Spielberg, e documentários sensacionalistas que só fazem atrair a atenção do público por se tratar de um tema que, na verdade, poucos conhecem a fundo.
Tubarões são perigosos, é verdade, mas muito do que fala sobre eles é exagero. Para começar, eles não gostam de carne humana, pois ela tem um gosto muito ruim. Os ataques de tubarões a seres humanos acontecem quando o animal se sente ameaçado ou quando ele nos confunde com uma presa (uma foca, por exemplo). Um tubarão nunca atacará um ser humano por achar que ele é alimento!
No mergulho existe outro fator: o costume que alguns mergulhadores têm de alimentar tubarões. Nessa prática, o mergulhador dá peixes para o tubarão comer mas, como animal tem uma boca enorme e velocidade espantosa, ele pode acabar mordendo o mergulhador. Ou então a área tem mais do que um tuburão e um acaba pegando o peixe e os outros atacam o mergulhador, por causa do cheiro do peixe.
Tubaões são raros de se ver. Se por acaso você encontrar um durante seu mergulho, não entre em pânico, nem faça movimentos bruscos. Aprecie o animal, fique abaixo dele, sempre observando-o. O mais provável é que ele esteja só de passagem. Se ele se demorar muito a ir embora, continue nadando devagar e abaixo dele e saia da água.
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